1197 - Povoamento da cidade episcopal da Guarda.

27/11/1199 - Foral da Guarda outorgado por D. Sancho I, com o propósito de servir de centro administrativo, de comércio e de defesa da fronteira da Beira contra os Reinos da Meseta do centro da Península Ibérica: primeiro, o Reino de Leão; depois, o Castela e finalmente, Espanha. Foi este propósito que deu origem ao nome de Cidade da Guarda. Neste ano é feita a transferência da sede episcopal da Egitânia [Idanha-a-Nova] para a Guarda

     1202 - Criação da Diocese da Guarda, contorno de Idanha, a antiga e importante cidade romana da Egitânia, que foi largamente abandonada no tempo das invasões e lutas contra os mouros, já que a sua situação em plena fronteira e localização difícil de defender a expunham quer a mouros quer a cristãos. A cidade da Guarda foi fundada em posição muito mais fácil de defender, o que lhe permitiria tirar à Idanha a posição de centro principal da Beira Interior.

   1202 - Construção da Sé, por iniciativa do bispo D. Martinho, com o auxílio de D. Sancho I, sendo dedicada a São Gens, segundo alguns autores e, segundo outros, a Nossa Senhora do Desterro, imagem que fora trazida de Idanha- a-Velha, antiga sede de bispado; durante a construção, o bispo eo cabido instalam-se numa capela construída em honra de Santo Ildefonso

   séc. 13 - Doação da igreja ao Bispo da Guarda por D. Afonso III. Início da construção das atuais muralhas

1208-1214 - Construção de um novo edifício para Sé, por o anterior se encontrar em sítio pouco condigno, junto à Torre dos Ferreiros e fora de portas, com D. Sancho I, dedicada a Nossa Senhora da Consolação, com imagem conservada no Museu

     1214 - Foral de Alvendre outorgado pelo Bispo da Guarda, D. Martinho

  03/1218 - Carta de doação feita por D. Afonso II ao deão da Sé de Lisboa, mestre Vicente, de um terreno na cidade da Guarda 

30/11/1220 - Doação feita pelo bispo da Guarda e seu cabido, à Ordem do Templo, de uma Igreja no lugar de Cabeça de Touro

        1229 - D. Sancho II faz doação a mestre Vicente, bispo da Guarda, da cidade de Idanha, para povoar 

        1230 - Construção de um novo templo, também fora de muralhas, por iniciativa de D. Sancho II, para onde se transfere o orago

      1232 - D. Sancho II, propõe ao Bispo da Diocese da Guarda, D. Vicente, “restaurar e povoar Alter [do Chão]”, atribuindo-lhe o 1º Foral

       1237 - O Bispo de Coimbra Tibúrcio e Vicente da Diocese da Guarda, vão a Roma tratar dos limites de suas dioceses.

        1237 - D. Sancho II entra em conflito com o Bispo da Guarda

       1238 - Foral de Porco [actual Aldeia Viçosa] pelo Bispo de Viseu

    02/1247 - No decurso do conflito entre D. Sancho II e seu irmão D. Afonso, os franciscanos e dominicanos da Guarda informam as determinações pontifícias aos partidários do rei.

   10/1250 - Doação, que os padroeiros e fregueses de S. Pedro de Penamacor fizeram ao bispo e cabido da Sé da Guarda, do padroado de sua igreja

25/03/1255 - Carta de Feira da Guarda - D.Afonso III, reconhecendo à cidade capacidade de atracção de comerciantes e pólo regional de dinamização do movimento de trocas, concede-lhe a carta de feira. Esta estipulava que a feira começava oito dias antes do S. João e durava quinze dias, permanecendo os seus mercados protegidos, com a isenta de penhoras, durante trinta dias.

        1258 - Consta das Inquirições que os homens de Satão são obrigados à anúduva (trabalhos de processar nos castelos) da Guarda e de Linhares

16/07/1260 - Nenhum documento que divide as paróquias entre o bispado da Guarda e o Cabido da Egitânea, a igreja do Mileu surge como pertencente ao Bispado.

   04/1261 - Doação que D. Constança Sanches, filha de D. Sancho I, fez ao bispo da Guarda, do padroado das igrejas de Salzedas e Vila Nova (Sobreira).

01/08/1261 - Carta de doação, que D. Constança Sanches, filha de D. Sancho I, fez ao bispo e Sé da Guarda, do direito que tinha de comprar a metade de Salzedas, na diocese da Guarda

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