16/07/1260 - no documento que divide as paróquias entre o bispado da Guarda e o Cabido da Egitânea, a igreja surge como pertencendo ao Bispado;
23/05/1320 - bula do Papa João XXII concedendo a D. Dinis, por três anos, para subsídio de guerra contra os mouros, a décima de todas as rendas eclesiásticas do reino, sendo a igreja taxada em 15 libras; pertence ao termo e bispado da Guarda;
séc. 16 - construção da capela do Santíssimo, com a feitura do retábulo e sacrário;
1564 - primeiros registos de baptismo e óbito;
1565 - primeiro registo de casamento;
séc. 17 / 18 - construção do retábulo-mor e cobertura em caixotões da capela-mor;
1712 - o Padre Carvalho da Costa refere que a paróquia era um priorado da colação ordinária, pertencendo ao bispado da Guarda; a paróquia tinha 140 vizinhos;
séc. 18, 2.ª metade - reforma da cobertura da capela do Santíssimo e pintura da mesma; reforma dos vãos da nave e construção da actual sacristia;
04/03/1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo prior João Antunes de Almeida, surge referência à paróquia como sendo do domínio real, com 129 fogos, ficando a igreja no interior da povoação, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, tendo seis altares, o mor, o de Nossa Senhora do Rosário, Menino Jesus, Capela do Santíssimo Sacramento, Capela das Almas e Santo António; tem irmandade de Nossa Senhora do Rosário e das Almas; é priorado de apresentação ordinária do bispado, com cerca de 310 a 320$000 de renda; o abade tinha um cura, que ajudava no serviço litúrgico;
séc. 18 / 19 - o adro serviu de cemitério.
(Direcção Geral do Património Cultural)